2 - Convento Mafra - Basílica
Trata-se de uma obra de enormes dimensões, que consegue num só edifício de grande escala, reunir uma igreja, um convento e um palácio. Sendo a obra de maior referência no reinado de D. João V, o chamado período Joanino. Numa altura em que Portugal vivia uma monarquia absoluta, esta obra nasce mais por necessidade política, usando o ouro vindo do Brasil. Desta forma, D. João V vai criar uma marca do seu reinado e mudar o paradigma da artes em Portugal.
Destinado à Ordem de São Francisco, o Convento foi pensado inicialmente para 13 frades, mas o projeto foi sendo sucessivamente alargando para 40, 80 e finalmente uma comunidade de 300 religiosos e palácio real.
É escolhido para seu arquiteto João Frederico Ludovice, ourives arquiteto e engenheiro militar prussiano que estudara arquitetura em Itália. João Frederico Ludovice dirige a obra até 1730 e para sua conclusão deixa seu filho João Pedro Ludovice também arquiteto formado na escola de risco Mafrense.
O interior da Basílica é forrado a mármore e equipado com seis órgãos do princípio do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum local do mundo. O átrio da basílica é decorado por belas esculturas italianas. Aqui existiu ainda a Escola de Escultura de Mafra, criada por D. José I em 1754, foram muitos os artistas portugueses e estrangeiros que aí estudaram sob a orientação do escultor italiano Alessandro Giusti.
Fonte: Wikipédia
Fotos: © 2019 Armando Isaac