Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

#MOMENTOS

Momentos são pequenas fracções de tempo em que algo, único e irrepetível, acontece e que o fotógrafo teve a capacidade de captar! Mostram-nos movimento, emoção e contam-nos uma história.

#MOMENTOS

Momentos são pequenas fracções de tempo em que algo, único e irrepetível, acontece e que o fotógrafo teve a capacidade de captar! Mostram-nos movimento, emoção e contam-nos uma história.

17
Mai22

As Sete Saias

Armando Isaac

As sete saias fazem parte da tradição, do mito e das lendas desta terra tão intimamente ligada ao mar. Diz o povo que representam as sete virtudes; os sete dias da semana; as sete cores do arco-íris; as sete ondas do mar, entre outras atribuições bíblicas, míticas e mágicas que envolvem o número sete. 

A sua origem não é de simples explicação e a opinião dos estudiosos e conhecedores da matéria sobre o uso de sete saias não é coincidente nem conclusiva. No entanto, num ponto todos parecem estar de acordo: as várias saias (sete ou não) da mulher da Nazaré estão sempre relacionadas com a vida do mar. As nazarenas tinham o hábito de esperar os maridos e filhos, da volta da pesca, na praia, sentadas no areal, passando aí muitas horas de vigília. Usavam as várias saias para se cobrirem, as de cima para protegerem a cabeça e ombros do frio e da maresia e as restantes a taparem as pernas, estando desse modo sempre “compostas

O traje da mulher nazarena é notável pela sua beleza e harmonia. De trabalho ou de festa, o traje reflecte não só a forte personalidade das nazarenas, mas adapta-se também à sua lida diária – amanho, venda e seca de peixe. É por isso prático, funcional e protector do frio e da maresia, permitindo-lhes movimentos desembaraçados, mas mantendo-as sempre compostas.

No traje de trabalho as mulheres usam saia de baixo branca, por cima desta 2 ou 3 saias de flanela colorida caseadas a lã; algibeira; saia de cima de caxemira ou terilene ; avental de “riscado”, de cor escura e com bolsos; casaco ou blusa simples; cachené; xaile traçado e chinelas ou descalças. 

Fonte: Google

DSC_3402.jpg

DSC_3549.jpg

DSCF9130.jpg

DSCF9262.jpg

DSCF9342.jpg

DSCF9343.jpg

DSCF9884.jpg

DSCF9887.jpg

DSCF9890.jpg

DSCF8904.jpg

DSCF8906.jpg

Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

16
Mai22

Rancho TÁ-MAR

Armando Isaac

Este Rancho, criado em 1934 por Carlos Ferreira com o nome de Rancho da Nazaré, mais tarde foi estruturado etnográficamente pelo Dr. José Maria de Carvalho Júnior, Médico, pessoa muito culta e estudiosa, amigo desta terra e do seu povo. Foi o Dr. Carvalho quem elaborou a parte principal do repertório deste Rancho, quando, nas suas horas vagas, andando de porta em porta e falando com as pessoas mais idosas desta terra, foi tomando nota das danças e cantares dos velhos tempos. Mais tarde o Rancho ficou entregue aos cuidados de Eduardo Isaac que manteve a sua orientação acompanhado por Eleutério de Sousa Neves , Manuel de Oliveira Meca e Júlio Curado.

Foi, a partir de 1936, aquando da sua primeira exibição no Teatro Nacional D. MARIA II, em Lisboa, na festa de homenagem ao ilustre escritor Dr. Alfredo Cortês e estando em cena a peça da sua autoria “TÁ-MAR”, dedicada à Nazaré e ao seu povo, que este grupo adoptou o nome de Rancho Folclórico “TÁ-MAR”. Este Rancho, que, pela sua genuídade, é considerado o mais típico de Portugal, tem por finalidade manter vivas e dar a conhecer ao mundo as tradicionais danças e cantares da Nazaré, que tanto interesse despertam, pela sua alegria e pelo seu sabor especial a coisas das gentes do mar.

Fonte: Google

DSCF9021 (1).jpg

DSCF9022 (1).jpg

DSCF9139 (1).jpg

DSCF9143 (1).jpg

DSCF9147 (1).jpg

DSCF9151 (1).jpg

DSCF9152 (1).jpg

DSCF9156 (1).jpg

DSCF9159 (1).jpg

DSCF9162 (2).jpg

DSCF9164 (1).jpg

DSCF9168 (1).jpg

DSCF9170 (1).jpg

DSCF9171 (1).jpg

DSCF9173 (1).jpg

DSCF9175 (1).jpg

DSCF9181 (1).jpg

DSCF9188 (1).jpg

DSCF9190 (1).jpg

DSCF9191.jpg

DSCF9193.jpg

DSCF9196.jpg

DSCF9197.jpg

DSCF9198.jpg

DSCF9203.jpg

DSCF9210.jpg

DSCF9217.jpg

DSCF9219.jpg

DSCF9229.jpg

DSCF9230.jpg

DSCF9234.jpg

DSCF9238.jpg

DSCF9246.jpg

DSCF9257.jpg

DSCF9258.jpg

DSCF9260.jpg

DSCF9261.jpg

DSCF9265.jpg

DSCF9268.jpg

DSCF9270.jpg

DSCF9271.jpg

DSCF9273.jpg

DSCF9274.jpg

DSCF9293.jpg

DSCF9295.jpg

DSCF9300.jpg

DSCF9308.jpg

DSCF9309.jpg

DSCF9319.jpg

DSCF9320.jpg

DSCF9321.jpg

DSCF9329.jpg

DSCF9332.jpg

DSCF9334.jpgFotos: © 2022 Armando Isaac

 

11
Mai22

Extração do Mármore de Estremoz

Armando Isaac

Os mármores são rochas formadas dentro da terra por meio do esfriamento do magma. No interior da terra, após uma camada de manto, localiza-se uma profunda camada de rocha derretida formada através de reações dos elementos radioativos, que acaba por sofrer um processo de decomposição. O material em decomposição libera uma intensa onda de calor que funde as rochas ao redor. Os acontecimentos geológicos, como o movimento de placas ou pressão, fazem com que essas rochas sejam empurradas para a superfície. Quando as rochas chegam à superfície da terra ocorre um resfriamento, originando assim rochas ígneas internas, entre elas o granito e o mármore.

O processo de extração do mármore tem início nas jazidas. As jazidas são reservas naturais em grandes montanhas rochosas, local onde as pedras estão em seu estado natural. Para o sucesso da extração, são necessários equipamentos apropriados e equipe profissional bem preparada, pois a atividade é delicada e requer segurança de pessoal e preservação das pedras no momento da extração.

Para se “fatiar” a rocha em um tamanho menor, diversas são as ferramentas utilizadas dentre elas: máquinas de fio diamantado, hidrobags, marteletes, brocas diamantadas, de entre outros.

O primeiro pedaço de rocha é chamado de bancada ou prancha, o qual tem uma medida aproximada de 12 metros de comprimento X 6m de altura X 1,80 de largura. Após retirada a bancada, a mesma será analisada por um profissional treinado que irá demarcar essa rocha em várias áreas para um novo recorte, onde desse recorte serão produzidos os blocos (cubos menores de pedras de aproximadamente 3 m x 1,8 m x 1,8 m). Para movimentar os blocos dentro das jazidas, do local da extração até o pátio de armazenagem, grandes tratores como maquinas pá carregadeiras são usadas.

Após essa etapa, os materiais são armazenados em grandes camiões adaptados para cargas pesadas e transportados com destino a indústria onde lá esses blocos serão transformados em chapas.

As chapas podem ser produzidas nos seguintes acabamentos: Polido (com brilho), levigado (sem brilho) e escovado (sem brilho). Após passado pelo processo de extração e industrialização o granito e mármore estarão prontos para ser comercializado por marmorarias que irão executar os projetos de pias, escadas, balcões, colunas, lareiras e até onde a criatividade permitir.

Os Mármores de Estremoz são calcíticos e apresentam numerosas variedades cromáticas e texturais (das quais se destacam os mármores brancos, tão apreciados na época romana) e incluem-se numa unidade geológica denominada de Complexo Vulcano-Sedimentar Carbonatado de Estremoz.

DSCF9584.PedreiraEstremoz.jpg

DSCF9585.jpg

DSCF9586.jpg

DSCF9587.jpg

DSCF9588.jpg

DSCF9590.jpg

DSCF9592.jpg

DSCF9593.jpg

DSCF9594.jpg

DSCF9596.jpg

DSCF9597.jpg

DSCF9598.jpg

DSCF9599.PedreiraEstremoz (1).jpg

Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

10
Mai22

Museu do Mármore Raquel da Costa

Armando Isaac

O renovado Museu do Mármore Raquel da Costa situa-se na Pedreira da Gradinha em Vila Viçosa.

É um espaço museológico desenhado com o objectivo de dignificar o mármore, bem como dar a conhecer todo o processo relacionado com a extracção e transformação desta rocha ornamental.

DSCF9544.jpg

DSCF9545.jpg

DSCF9547.jpg

DSCF9548.jpg

DSCF9550.jpg

DSCF9551.jpg

 

 

DSCF9553.jpg

DSCF9554.jpg

DSCF9555.jpg

DSCF9556.jpg

DSCF9557.jpg

DSCF9558.jpg

DSCF9559.jpg

DSCF9560.jpg

DSCF9561.jpg

DSCF9562.jpg

DSCF9564.jpg

DSCF9565.jpg

DSCF9566.jpg

DSCF9567.jpg

DSCF9568.jpg

DSCF9570.jpg

DSCF9571.jpg

DSCF9572.jpg

DSCF9573 (1).jpg

Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

07
Mai22

Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa

Armando Isaac

O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, também conhecido como Solar da Padroeira (por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal), é uma igreja e santuário mariano situado em Vila Viçosa, no Alentejo, em Portugal.

O templo, que é simultaneamente Igreja Matriz de Vila Viçosa, fica situada dentro dos muros medievais do castelo da vila, não se podendo porém precisar a data exacta da sua fundação, sendo que a existência da matriz é já assinalada na época medieval.

O edifício actual resulta da reforma levada a cabo em 1569, em pleno reinado de D. Sebastião de Portugal, sendo um amplo templo de três naves, onde o mármore regional predomina como material utilizado na construção.

Segundo a tradição, a igreja, denominada de Nossa Senhora do Castelo e consagrada a Nossa Senhora da Conceição, foi fundada pelo Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, após a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota (1385) contra os castelhanos. A imagem da padroeira, que ainda se encontra actualmente no santuário, foi oferecida pelo mesmo condestável, que a adquiriu em Inglaterra.

A mesma imagem teve a honra de, por provisão régia de D. João IV de Portugal, referendada em cortes gerais, ter sido proclamada Padroeira de Portugal, em 25 de março 1646. A partir de então, não mais os monarcas portuguesas da Dinastia de Bragança voltaram a colocar a coroa real na cabeça.

A notável imagem, em pedra de ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real).

Ainda em 6 de Fevereiro de 1818 o rei D. João VI de Portugal concedeu nova benesse ao Santuário, erigindo-o cabeça da nova Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, agradecendo à Padroeira a resistência nacional às invasões francesas.

Fonte: Wikipédia

DSCF9490.jpg

DSCF9491.jpg

DSCF9493.jpg

DSCF9494.jpg

DSCF9496.jpg

DSCF9497.jpg

DSCF9499.jpg

DSCF9500.jpg

DSCF9501.jpg

DSCF9502.jpg

DSCF9503.jpg

DSCF9504.jpg

DSCF9505.jpg

DSCF9506.jpg

DSCF9507.jpg

DSCF9508.jpg

DSCF9509.jpg

DSCF9510.jpg

DSCF9511.jpg

DSCF9512.jpg

DSCF9517.jpg

DSCF9518.jpg

DSCF9519.jpg

DSCF9520.jpg

DSCF9521.jpg

DSCF9522.jpg

Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Mensagens

Calendário

Maio 2022

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031

Pesquisar

Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D