Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

#MOMENTOS

Momentos são pequenas fracções de tempo em que algo, único e irrepetível, acontece e que o fotógrafo teve a capacidade de captar! Mostram-nos movimento, emoção e contam-nos uma história.

#MOMENTOS

Momentos são pequenas fracções de tempo em que algo, único e irrepetível, acontece e que o fotógrafo teve a capacidade de captar! Mostram-nos movimento, emoção e contam-nos uma história.

12
Dez22

Mértola

Armando Isaac

Mértola é um município raiano português do distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo. É o sexto município mais extenso de Portugal, com 1 292,87 km² de área, tendo 6205 habitantes (censo de 2021)

O Município de Mértola tem por sede a vila homónima de Mértola, povoação com mais de 2 000 habitantes. A vila encontra-se situada numa elevação na margem direita do rio Guadiana, imediatamente a montante da confluência da ribeira de Oeiras.

As escavações arqueológicas iniciadas em finais da década de 1970, das quais resultaram a descoberta de vestígios que remontam ao Neolítico, e as informações recolhidas no início do século pelo arqueólogo Estácio da Veiga, provam que a vila de Mértola é bem mais antiga do que as fontes escritas testemunhavam. Edifícios de grande monumentalidade permitem que qualquer visitante identifique a presença dos romanos em Mértola e na Mina de São Domingos Apesar da concentração de vestígios na vila de Mértola, podem também encontrar-se vestígios de menor dimensão em todo o município.

Denominada Mírtilis Júlia após a invasão romana da Península Ibérica, seguiu-se-lhe a ocupação pelos visigodos onde Mertill e Mertilliana é sugerido. Após a invasão muçulmana da Península Ibérica, foi denominada Martulá, tornando-se finalmente no nome atual após a Reconquista.

Constituía-se num importante porto fluvial, erguendo o seu castelo em posição dominante sobre aquele trecho do rio Guadiana. A sua importância era tal que, durante um curto período do século XI, foi capital de um pequeno emirado islâmico independente, a Taifa de Mértola.

Na época da Reconquista Cristã, só foi retomada no reinado de Sancho II de Portugal, por forças ao comando do comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.

Com a invasão dos povos do Norte de África, liderados pelo general Tárique em 711, Mértola ganha uma nova dinâmica, passando a ser o porto mais ocidental do Mediterrâneo. A excecional posição geográfica no último troço navegável do Guadiana será determinante para o crescimento e apogeu de Martulá. A cidade cresce e, sob o antigo Fórum Romano, é edificado um bairro almóada onde, depois de vinte anos de escavações, é possível identificar, com clareza, as habitações com os seus vários compartimentos, os tradicionais pátios centrais das casas árabes e as ruas. Tendo sido este o período de maior dinamismo, Mértola apresenta hoje, no Museu de Mértola, um núcleo de Arte Islâmica, o que de mais representativo se pode conhecer dessa época.

No final do século XIX, com a descoberta do filão mineiro em S. Domingos, o município, em especial a margem esquerda do Guadiana, conhece uma nova época de prosperidade, caracterizada principalmente por um acentuado crescimento demográfico. Em finais da década de 50 e à medida que a exploração mineira diminuía a crise social e económica, esta instala-se nos que dependiam diretamente e indiretamente da mina. Em 1965, a mina encerra definitivamente e a depressão económica afeta centenas de famílias que, para assegurarem a sua sobrevivência, são obrigadas a ir para a zona da grande Lisboa e para o estrangeiro.

Nos anos 80, a vila de Mértola começou, através da arqueologia, a descobrir e a conhecer melhor o seu passado e a transformar esse imenso património num fator de desenvolvimento económico e cultural. A fundação do Campo Arqueológico de Mértola por Cláudio Torres, em 1978, foi um momento importante nesta crescente valorização do passado Mertolense.

Fonte: Wikipédia

DSCF9932 Mértola.jpg

DSCF9935.jpg

DSCF9936.jpg

DSCF9937.jpg

DSCF9939.jpg

DSCF9940.jpg

DSCF9942.jpg

DSCF9944.jpg

DSCF9945.jpg

DSCF9947.jpg

DSCF9948.jpg

DSCF9949.jpg

DSCF9950.jpg

DSCF9952.jpg

DSCF9954.jpg

DSCF9956.jpg

DSCF9957.jpg

DSCF9958.jpg

DSCF9959.jpg

DSCF9960.jpg

DSCF9961.jpg

DSCF9962.jpg

DSCF9963.jpg

DSCF9964.jpg

DSCF9965.jpg

Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

11
Dez22

Pomarão

Armando Isaac

Pomarão é uma pequena aldeia alentejana situada no concelho de Mértola, freguesia de Santana de Cambas, tendo muito pouca população (37 habitantes em 2011). Faz fronteira com Espanha e fica situada na encosta, na margem esquerda do rio Guadiana, junto à confluência do rio Chança.

Entre 1859 e 1860, a empresa proprietária da mina de São Domingos construiu no Pomarão uma povoação, armazéns, depósitos de mineral, terminal ferroviário e dois cais de embarque, onde atracavam os navios mineraleiros à vela e a vapor que subiam o Guadiana desde a foz.

Dali partiam os navios carregados com o minério (pirites) que vinha por via férrea desde a mina de S. Domingos, encerrada no início dos anos 70, para a CUF, no Barreiro, e para Inglaterra (por Vila Real de Santo António).

O minério chegava ao porto do Pomarão transportado por uma das primeira linhas de caminho-de-ferro construídas em Portugal (1858), apenas dois anos após a inauguração do troço Lisboa-Carregado.

O movimento do porto era elevado. Em 1864 apresentaram-se no Pomarão 563 navios para embarque de minério.

De referir que era considerado porto comercial, pois fica situado no limite de navegabilidade do Guadiana, com acesso a embarcações até cerca de 4 metros de calado.

Fonte: Wikipédia

DSCF0015 Pomarão.jpg

DSCF0016.jpg

DSCF0017.jpg

DSCF0018.jpg

DSCF0019.jpg

DSCF0020.jpg

DSCF0022.jpg

DSCF0023.jpg

DSCF0024.jpg

DSCF0025.jpg

DSCF0026.jpg

DSCF0028.jpg

DSCF0029.jpg

DSCF0030 (1).jpg

DSCF0031 (1).jpg

Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

04
Dez22

Mina de S. Domingos

Armando Isaac

A mina de S. Domingos localiza-se na Faixa Piritosa Ibérica (FPI) mundialmente reconhecida pela sua riqueza em sulfuretos maciços vulcanogénicos, vulgarmente, conhecidos por pirites.

Esta província metalogenética forma um arco com uma extensão de 250Km de comprimento e 30 a 60 Km de laugura, que abrange parte do Alentejo, do Algarve e da Andaluzia.

Os jazigos de sulfuretos da FPI encontram-se associados a uma formação geológica constituída por rochas vulcânicas e sedimentares formadas na era Paleozoica, há cerca de 352 a 330 milhões de anos.

A génese dos jazigos de Pirite da FPI, como o de S. Domingos está relacionada com a circulação de fluidos hidrotermais (água do mar modificada por fluidos magmáticos) entre rochas vulcanicas e sedimentares, as quais sofreram, por isso, intensos processos físico-quimícos de lixiviação e troca iónica.

O jazigo de S. Domingos era formado por uma única massa de pirite, de posição aproximadamente vertical que tinha cerca de 560m de extensão e 80m de largura e direção aproximadamente E-W.

Os teores médios eram de 1,25% de cobre, 2-3% de zinco e 45-48% de enxofre. Para além da Pirite (FeS2) encontram-se ainda outros minerais como a blenda (ZnS), a calcopirite (CuFeS2), a arsenopirite (FeAsS) e sulfossais. A erosão do jazigo originou um amplo chapéu de ferro caracterizado pela cor vermelha e ocre dos óxidos e hidróxidos de ferro representados respectivamente por hematite (Fe2O3).

IN: Placa informativa

DSCF9977.jpg

DSCF9979.jpg

DSCF9981.jpg

DSCF9983.jpg

DSCF9985.jpg

DSCF9989.jpg

DSCF9990.jpg

DSCF9991.jpg

DSCF0001 MinaS.Domingos.jpg

DSCF0003.jpg

DSCF0004.jpg

DSCF0006.jpg

DSCF0008.jpg

DSCF0009.jpg

DSCF0012.jpg

DSCF0013.jpg

DSCF0014 MinaS.Domingos (1).jpg

DSCF9992.jpg

DSCF9993.jpg

DSCF9996.jpg

DSCF9997.jpg

DSCF9999 Mina S. Domingos.jpg

Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

 

03
Dez22

Cascata do Pulo do Lobo

Armando Isaac

A cascata do Pulo do Lobo é formada pelas águas do rio Guadiana, a montante da cidade de Mértola, tem águas claras e cristalinas que se precipitam numa queda, perdendo-se num mar de espuma pelo meio de uma garganta rochosa de onde desaguam depois para dar lugar a um lago de águas serenas. As margens neste local apresentam-se altas e pedregosas, e tão apertadas que deram origem a uma lenda que afirma que um lobo em caça as transpôs de um salto.

O Pulo do Lobo é um dos mais dramáticos trechos do Guadiana, o local onde o "rio ferve entre paredes duríssimas, rugem as águas, espadanam, batem, refluem e vão roendo, um milímetro por século, por milénio, um nada na eternidade", como escreveu José Saramago.

In: Wikipédia

DSCF0030.jpg

DSCF0031 PuloLobo.jpg

DSCF0032 PuloLobo.jpg

DSCF0033.jpg

DSCF0036.jpg

DSCF0043.jpg

DSCF0044.jpg

DSCF0045.jpg

DSCF0047.jpg

DSCF0048.jpg

DSCF0050.jpg

DSCF0051.jpg

DSCF0053.jpg

DSCF0055.jpg

DSCF0056.jpg

DSCF0059.jpg

DSCF0060.jpg

DSCF0063.jpg

DSCF0064.jpg

DSCF0065.jpg

DSCF0066 (1).jpg

Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Mensagens

Calendário

Dezembro 2022

D S T Q Q S S
123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031

Pesquisar

Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D