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#MOMENTOS

Momentos são pequenas fracções de tempo em que algo, único e irrepetível, acontece e que o fotógrafo teve a capacidade de captar! Mostram-nos movimento, emoção e contam-nos uma história.

#MOMENTOS

Momentos são pequenas fracções de tempo em que algo, único e irrepetível, acontece e que o fotógrafo teve a capacidade de captar! Mostram-nos movimento, emoção e contam-nos uma história.

25
Jul13

Praia da Nazaré

Armando Isaac

A Praia da Nazaré é de uma das mais tradicionais vilas piscatórias portuguesas, possuindo a praia de banhos mais concorrida do litoral Oeste, onde ainda se podem encontrar, no areal, algumas mulheres vestidas com o tradicional traje de sete saias, a cuidar do peixe que seca ao sol.

A praia de banhos, completamente integrada na área urbana pelo casario da marginal, é limitada a norte pelo promontório e a sul e pelo molhe do porto de abrigo, conservando no Verão as tradicionais barracas de pano com riscas de cores fortes. Banhada por um mar por vezes bravio e com ondulação forte, é ideal para a natação, o surf e o bodyboard.

Para apreciar a beleza do areal em toda a sua extensão bem como o casario da Praia da Nazaré vale a pena subir ao Sítio da Nazaré, através do elevador com mais de cem anos, que liga o centro da vila ao seu ponto mais alto.

No dia 01/11/2011  a Praia da Nazaré andou nas bocas do mundo, pois o surfista Havaina, Garret McNamara surfou (na região conhecida como Norte do Canhão), uma onda medida pelo Billabong XXL Global Big Wave Award de 2011 com 78 pés, entrando para  o Guiness Book of Records , mostrando como o canhão de Nazaré tem potencial para a prática de tow-in em ondas gigantes. No dia 28/01/2013 o surfista Garrett Mc Namara surfou novamente uma onda calculada em 34 m (112 ft) que poderá bater o seu recorde anterior, já considerada a maior de sempre, segundo o Guinness.

O Canhão da Nazaré, ou Canal da Nazaré é um desfiladeiro submarino de origem tectónica situado ao largo da costa da Nazaré, relacionado com a falha da Nazaré-Pombal, começando a definir-se a cerca de 500 metros da costa. Considerado por muitos o maior da Europa, separa a costa da Península Ibérica na direção este-oeste desde a plataforma continental, numa extensão de cerca de 211 km começando a uma profundidade de 50 metros até à planície abissal Ibérica onde atinge profundidades na ordem dos 5000 metros.

O Canhão de Nazaré também funciona como um polarizador de ondulações. As ondas conseguem viajar a uma velocidade muito maior pela falha geológica, chegando na costa praticamente sem dissipação de energia. A Praia do Norte, na vila de Nazaré, apresenta consistentemente ondas significativamente maiores do que o restante da costa portuguesa por conta do Canhão de Nazaré. As correntes predominantes de norte funcionam como condutas sedimentares, ao longo das quais há intensificação dos processos de transporte de partículas entre a zona costeira e o domínio profundo do mar, o transporte de matéria particulada (sedimentos) ao longo de todo o canhão parece eficiente. 

 

Fonte: Wikipédia


A praia
As barracas de praia
Veraneantes em pose
As barracas de praia
Uma visão pouco habitual da praia
Vista da praia para Sul
As barracas de praia
Vista da praia para Sul
Vista para Sul
A foz do rio Alcôa
A praia a Norte
Vendedeira de bolos
As bandeiras
Cadeira privativa do Guimarães
Peixe seco
Paneiros de carapau seco
Vista do Sítio
Vista do Sítio
Vista do Sítio
Um dos miradores do Sítio
Padrão de Vasco da Gama 
Capela da Sra da Boa Memória
Vista do Sítio
Largo da Igreja de N. Sra da Nazaré
Pedra do Guilhim
Praia do Norte
Cabeça de Gorila


FOTOS: © Armando Isaac

11
Abr12

Nazaré - Jogos Tradicionais

Armando Isaac

É uma tradição muito antiga, por altura da Páscoa, efectuarem-se na bonita praia da Nazaré, vários jogos tradicionais. Salienta-se entre todos o jogo da péla, pelo número de participantes que envolve, jogado exclusivamente por mulheres, sendo vedado o trânsito na marginal, para esse efeito.

Faz parte da tradição que grande parte das nazarenas vistam os seus trajos tradicionais de sete saias, com bonitos aventais bordados e belos camiseiros.

 

 

  

Praia da Nazaré

 

 

Nazaré Norte

 

 

Lançamento do pião

 

 

O pião girando

 

 

Apanha do pião

 

 

Casario da Nazaré

 

 

Praça Sousa oliveira

 

 

Jogo da péla na Praça Sousa Oliveira

 

 

Jogo da péla na Praça Sousa Oliveira

 

 

Veleiro

 

 

Jogo da péla na marginal

 

 

Esta vai acertar no caixote

 

 

Preparação para o lançamento da péla.

 

 

Concertando estratégias

 

 

Lançamento da péla

 

 

Abram alas que o lançamento é vigoroso

 

 

Defendendo a péla

 

 

Praia da Nazaré

 

 

Lançamento

 

 

Expectativa.

 

 

Casario na marginal da Nazaré

 

 

Atira que eu defendo!

 

 

Lançamento da péla

 

 

Lançamento da péla

 

 

Há miga.... deixámos a nossa adeversária de rastos.

 

 

Esta acertou no caixote

 

 

Jogo da péla na marginal da Nazaré

 

 

FOTOS: © Armando Isaac

29
Ago10

Pensão Laranjo

Armando Isaac
© Armando Isaac




































                                                                                                               





   À SENHORA MARIA LARANJ0
       DA PRAIA DA NAZARÉ
Minha boa Amiga senhora Maria
Laranjo, da praia da Nazaré,
em que tanto admiro essa fidalguia
de um povo que na Europa o mais fino é, 
muito agradecido pelo almoço Real
que aí me deu junto às ondas do mar;
tivera Camões comido um igual, 
fazia-lhe versos, mas não a zombar.
Minha boa Amiga senhora Maria
Laranjo, da praia da Nazaré,
por minha mulher a receberia
(se a minha Amiga quisesse, já se vê)
se acaso a conheço, quando era solteiro,
para ser agora - ventura tamanha -
em vez de pobre doutor, marinheiro,
mendigo do mar, arrais de companha.
Estando da banda dos pobres do mar
já eu não teria, como tenho às vezes
remorsos tamanhos e tão graves fezes
de ver tantas dores em roda a penar;
assim penaria e acreditaria
como eles, por lindo milagre da fé,
que depois no mar do Paraíso seria
o pescador mais feliz da Nazaré!...
Mas já que eu errei, por destino fatal,
o que era a minha pura, certa vocação,
saiba que em si louvo e admiro Portugal
no que tem de belo - alma e coração.
E saibam as altas senhoras princesas
que há uma fidalga aí na Nazaré
com que elas podem aprender finezas
e a dar um almoço que tão fino é.
© Poema de Afonso Lopes Vieira

20
Jun10

Sonho delicado

Armando Isaac
                                                                                                                                   © Armando Isaac

Se enquanto dormes
me amas em sonho delicado 
a noite é toda iluminada 
para este mar prateado
Mas se te espero 
sem esperança de que apareças
que nome dar á tristeza, sem sol 
mundo ás avessas

Se te transformas em arco-íris 
tudo banhando de claridade  
é azul o horizonte
alegremente serena esta vontade
Mas se estás longe
sol no outro lado do hemisfério
são escuros os sonhos 
no precipício do mistério
Há gaivotas na praia 
grasnando, com seu passo desengonçado
golfinhos saltando de alegria
 se estás ao meu lado
E um doce sorriso 
na maresia deste mar gelado
com sol ou sem ele 
sempre que estás a meu lado.
* Do livro “Perguntas ao Outono” - Fernando Antunes
11
Mai10

Acorda cedo a gaivota

Armando Isaac

























                                                                                                                           © Armando Isaac
Acorda cedo a gaivota, vagueando tonta pela areia
hábito que antecede a paixão, presa ainda nessa teia
Levanta voo, paira por momentos em procura errante
que lhe permita ainda e sempre ver a casa amante
À luz da saudade nada poderá violar a eterna paixão
ainda ela perdurará, mesmo que se dê a final implosão
A gaivota sabe da insensatez na miragem da casa, inevitável
mas o doce amargo do sonho está na ausência do realizável
Assim, nessa abstracção indecisa se vai terminando a existência 
se vai hipotecando irresponsavelmente uma futura vivência
E as horas destas noites nem dormidas nem amadas
deserto percorrido com miragens, sem oásis, são pesadas 
Por isso o vagabundear nas manhãs orvalhadas é habitual
a imagem do passado, na casa, mais repetitivo, trivial 
*Poema do livro Casa da Praia - Fernando Antunes
28
Abr10

Farol

Armando Isaac

























Diz-me, por favor, o porquê dessa insatisfação…. Calas-te? 
                                      
Já te disse …                                                                                              
gosto deste vento... Dá-me um cigarro.
                                                                                                                                      
Já viste?
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                
O farol a lamber a noite
a lua muito branca   
este mar tão calmo.... Como se dormisse.
                                                                                                                                       
Porquê desatar a urgência do dizer? 





© Foto: Armando Isaac; Poema: Fernando Antunes
09
Abr10

Gaivota

Armando Isaac

























Há um fio de silêncio entre a imagem e a recordação
percurso de assumida solidão
Em dias de bruma cinzenta não perguntes porque voa a gaivota
poisando nessa rocha ignota
Porque o perfume do rosmaninho e o acre odor da maresia
são toda a minha alegria

Há tanta esperança nessa praia deserta nesse mar salgado
onde me transformo em cavalo alado
Porto de abrigo natural, essa é a paisagem que dá o ser
a uma grande amizade sempre a crescer
* Poema do livro Fragmentos do Silêncio


© Foto: Armando Isaac; Poema: Fernando Antunes
11
Fev10

Levei pela mão

Armando Isaac


Levei-te pela mão junto ao mar
sentámo-nos na praia nessa noite de luar
era a primeira vez que nos aventurávamos
sozinhos, para os caminhos do amor trilhar

O silêncio do turbilhão das coisas por dizer
a angustia daquilo que queríamos
e ainda não sabíamos como fazer

Timidamente minha mão na tua de novo pousei
teus lábios de mansinho beijei

Senti tua entrega
olhos fechados para não ver
aquilo que aos poucos
íamos aprendendo a fazer

Possui-te meigamente
criando fantasias, sem saber
se era o descompasso do meu coração
ou as ondas nas rochas a bater

© Poema: Fernando Antunes; Foto: Armando Isaac

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