Évora
Imagens captadas durante o breve passeio pelas ruas de Évora, com destino ao Restaurante Cavalariça, para em conjunto com um grupo de amigos, degustarmos o "Cozido Entre-os-Rios" confecionado pelo chefe Nuno Diniz.
Fotos: © 2023 Armando Isaac
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Imagens captadas durante o breve passeio pelas ruas de Évora, com destino ao Restaurante Cavalariça, para em conjunto com um grupo de amigos, degustarmos o "Cozido Entre-os-Rios" confecionado pelo chefe Nuno Diniz.
Fotos: © 2023 Armando Isaac
O contrabando é também comércio, mas ilícito. É inseparável do comércuio e desenvolve-se paralelamente a este. Praticava-se até há bem pouco tempo, entre povoações das terras de fronteira, porque estas partilhavam da mesma realidade politíco-geográfica e das mesmas necessidades.
Desde que se marcaram os limites fronteiriços entre Portugal e Espanha que houve a preocupação, por parte das autoridades, de controlar as mercadorias que circulavam.
No século XVI, por todo o Baixo Guadiana (de Alcoutim a Castro Marim e Santo António de Arenilha), os castelhanos passavam ilegalmente os escravos que de África chagavam ao Algarve para depois serem vendido em Espanha. A passagem de gado para Castela também se fazia em Alcoutim, bem como tabaco, açucar, sal e texteis.
Nos finais do século XIX, a criação de postos da Guarda-fiscal permitiu um maior controlo na zonas de fronteira. Entre Mértola e Vila Real de Santo António chegaram a existir 26 postos da Guarda-fiscal. Alcoutim era a sede de mais de metade desses postos. Do lado espanhol também havia postos para controlar o comércio ilícito. Perante este sistema, os contrabandistas procuraram outras soluções e o contrabando tornou-se mais organizado. Formaram-se então quadrilhas de contrabandistas. Contrabandeavam de noite, pois após o sol-posto era mais fácil escapar á vigilância da Guarda-fiscal portuguesa e dos Carabineros espanhóis. De Portugal passavam os produtos que escasseavam em Espanha, pricipalmente os de primeira necessidade: café, açucar, farinha, vinho, tabaco e sabão. De Espanha traziam bombazina e miolo de amêndoa.
Em Alcoutim a prática de contrabando foi, para muitas famílias, um modo de sobrevivência. Contrabandeavam para minorar as carências económicas, sustentar a família e construir uma casa.
Nota: Excerto de placa local
Fotos: © 2022 Armando Isaac
O fabrico de chocalhos em Portugal, ofício é uma manifestação cultural que tem no Alentejo a sua maior expressão a nível nacional, foi classificado pela UNESCO, em 1 de Dezembro de 2015, como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
A decisão foi tomada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), na 10.ª reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorreu em Windhoek, capital da Namíbia.
A arte chocalheira já foi o ganha-pão de muitos. Hoje, contam-se pelos dedos os mestres chocalheiros em Portugal. O perigo iminente do desaparecimento desta arte nacional foi um dos motivos que levaram a UNESCO a aprovar, em Maio de 2014 a candidatura portuguesa do fabrico de chocalhos (ou arte chocalheira).
O Alentejo tem sido ao longo dos séculos uma das principais regiões de pastorícia do país. Associado a esta actividade surge o chocalho, que é descrito como um instrumento metálico que produz um som característico e que tem como principal finalidade, é a localização do gado disperso pelas pastagens.
Pensa-se que a fabricação destes instrumentos, no Alentejo, datam pelo menos da Idade Média, sendo então uma das muitas actividades desenvolvidas pelos judeus e árabes ferreiros. No entanto, apesar da existência dos chocalheiros antigos na região, só no inicio do Séc. XIX esta profissão, tradicional nas Alcáçovas, foi oficialmente reconhecida. Em 1913 existiam nas Alcáçovas treze famílias que se dedicavam à fabricação de Chocalhos. É a partir desta data que se conhecem as origens da actual empresa Chocalhos Pardalinho, que gentilmente nos conduziu numa visita às suas instalações, que permitiram a recolhas das imagens desta reportagem.
Extractos do Observador e do historial da empresa.
Fotos: © 2018 Armando Isaac
É uma vila raiana do distrito de Beja, região do Baixo Alentejo, com mais de 2000 habitantes. Encontra-se situada numa elevação na margem direita do rio Guadiana, imediatamente a montante da confluência da ribeira de Oeiras.
Foi um importante porto fluvial, erguendo-se o seu castelo em posição dominante sobre aquele trecho do rio Guadiana. A sua importância era tal que, durante um curto período do século XI, foi capital de um emirado islâmico independente, a Taifa de Mértola.
Fonte: Wikipédia
Fotos: © 2015 Armando Isaac
Situado no centro da vila de Mourão, é uma casa de cariz marcadamente regional, com talhas de barro e bancos de madeira, num ambiente castiço. Para a mesa vêm os mais variados petiscos, a realçar o melhor que o Alentejo tem.
Fotos: © 2013 Armando Isaac
Nesta época do ano, o Alentejo é uma completa paleta de cores, que deslumbram o nosso olhar.
Vale a pena visitar!
Menir de Belhoa (sec. IV/V a.c.)
Monsaraz
Telheiro
FOTOS: © Armando Isaac
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