O antigo Paço Episcopal (actual Museu) foi mandado construir nos finais do séc. XVI, para residência de Inverno, por D. Nuno de Noronha, Bispo da Guarda. Mas, só em meados do séc. XVIII (1721) D. João de Mendonça, funda os jardins anexos ao palácio, sob evocação de S. João Baptista.
Foi, no entanto, o segundo Bispo de Castelo Branco, D. Vicente Ferrer da Rocha que teve a responsabilidade do seu embelezamento, traduzido na traça que, actualmente ainda mantém.
Inspirado nos jardins barrocos da época mandou, este Bispo, colocar estatuária em granito, elaborada em cantaria local, entre as vária alamedas de buxo.
Como local de introspecção e meditação, que se pretendia que fosse, a temática dessa mesma estatuária passa por variados temas, todos eles com ligação à mitologia, ao universo e à religião. Tudo isto se funde lembrando a efemeridade da vida e o carácter contemplativo do Jardim.
Composto por três pisos onde, para além da estatuária, destaca-se a relevância de um outro elemento do universo: a água.
No último piso, o grande lago encimado pela cascata de Moisés constituiria o maior reservatório do jardim e iria permitir conduzir a água, por gravidade, a todos os outros lagos.
O acesso à plataforma localizada no plano inferior poderá através da escadaria ladeada por estátuas de Apóstolos que, passando pelo lago das coroas, lhe permite o acesso à sua oponente, escadaria dos Reis (de D. Afonso Henriques a D. José). Como detalhe irónico, na base desta escadaria estão os Filipes da terceira Dinastia e o Cardeal-Rei, de costas para a mesma e em ponto muito mais pequeno.
Num plano ligeiramente inferior a este piso, de salientar outro lago “O Jardim Alagado” cuja perspectiva é mais curiosa quando visto do piso superior.
Logo no piso de entrada dos Jardins, o mais recente e por isso de menos interesse histórico, encontram-se representados em azulejo, fotografias dos fundadores do mesmo, bem como uma representação do Castelo e da cidade medieval retirada do livro de Duarte D’Armas.
in Turismo
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Fotos: © 2018 Armando Isaac