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#MOMENTOS

Momentos são pequenas fracções de tempo em que algo, único e irrepetível, acontece e que o fotógrafo teve a capacidade de captar! Mostram-nos movimento, emoção e contam-nos uma história.

#MOMENTOS

Momentos são pequenas fracções de tempo em que algo, único e irrepetível, acontece e que o fotógrafo teve a capacidade de captar! Mostram-nos movimento, emoção e contam-nos uma história.

31
Mar22

Palácio Nacional de Queluz

Armando Isaac

ARTE CULTURA E SONHO

Ao vermos esta séria de fotos sobre o Palácio de Queluz de Armando Isaac, a primeira impressão que nos dá é a de um raro documento icónico desta estrutura patrimonial que foi Palácio Real:  representativo do fim do ciclo do ouro do Brasil. E digo raro por ter sabido juntar o sentido documental da foto, com o sentido estético, tornando o conjunto muito apelativo ao olhar, à reflexão histórica e artística, mas também ao sonho!

            Se entendermos a História da Fotografia como uma sequência da História da Pintura facilmente percebemos que um "instantâneo fotográfico" em termos conceptuais, se assemelha muito ao desenho e ao esquiço, mas igualmente à gravura. Por isso é com propriedade que vemos nas teorias de Arte mais comuns, a fotografia ser devedora do Pictórico, mas que devido ao instante, modernamente o substituiu. Pela mesma razão, já não vemos o facto de Nadar voar em Balão, sobre a cidade de Paris para fotografa-la (sec. XIX)  uma excentricidade de rico, como o designaram na época. A sua " excentricidade" patenteou a fotografia aérea e de então para cá o mundo nunca mais foi o mesmo e o simples "estou a ouvir" transformou-se em, " estou a ver" e nele estamos.

O pioneirismo de Nadar contribui para que nenhuma artista dispense a fotografia como ferramenta do seu trabalho Artístico. O seu uso possibilitou entender o mundo de forma quase ilimitada sobretudo quando combina aspetos antropológicos e paisagísticos. Tornando a fotografia no melhor meio para a difusão do conhecimento sobre a sociedade humana, o meio e o ambiente, mas também para recordar todo o tipo de ações e tradições onde a História de Arte se inclui.

            Pela fotografia o nosso olhar passou a estar em todo o lado, por esta ligar o observador, à realidade por falarem diretamente ao espectador, que lhes conta situações e atitudes. Mas de forma invisível, também o liga ao sonho e à viagem como experiências vitais de vida. Esta   união transformou-se num meio de fuga frente aos fenómenos cada vez mais massificados da cultura.

É pois, neste âmbito que este trabalho de Armando Isaac ao Palácio de Queluz e seus jardins  se inserem. As suas fotos  ultrapassam o mero valor documental desta obra que muitos consideram a última do Barroco na Europa.

            Desvelando-nos um olhar de fino quilate que é simultaneamente plástico e estético, pedagógico e livre. Permitindo-nos organizar o que nos mostra pelo interesse dos temas, que são, diversificada pela  História ( politica e mítica)  ou pela Arte (Pintura, Design, Tapeçarias, Mobiliário, Azulejaria, Jardins, Escultura…) tudo desfila diante do nosso olhar na sua beleza natural.

             A minha formação e atividade escultórica impele-me salientar o Jardim, por este corresponder, desde os primórdios da humanidade, a ideia de Utopia realçada em vários mitos sobre o ideal de natureza expressos no " Jardim do Éden/Paraíso" e o "Eliseu" grego.

            O jardim deste palácio enfatiza o sentido teatral, recorrendo ao cenográfico   e faustosos para dar a um efeito de infinito: arquitetura e paisagem, tende a misturar-se com a escultura, quando não são os edifícios e anexos do palácio tratados como se fossem uma enorme escultura. 

            Em termos simbólico, o jardim corresponde à ideia da recreação de um mundo idílico, no desejo do homem habitar um mundo melhor. Uma utopia alcançável, como sinónimo de lugar de tranquilidade e felicidade. Espaço de felicidade, belo, agradável, útil e saudável. Um emblema que se forjou com as imagens do Éden e do Eliseu.  O jardim, pretende representar um âmbito natural criado à pequena escala de um microcosmos natural para uso e desfrute humano. É a natureza transformada em sentimento.

            Esta mesma conceção do jardim nunca variou com o nosso domínio do espaço ou o mundo fazia mudar a forma na qual o homem se relacionava com ele. Desde os jardins egípcios com as suas piscinas ou os jardins suspensos da babilónia, ate aos vasos de flores nas varandas das nossas cidades continuamos a ver o jardim como resposta diferenciada das nossas conceções sobre essa ideia de Utopia que expressa a relação temos com a Natureza. No presente revestiu aa designação de "Defesa do meios ambiente" e a "Ecologia".

            Do mesmo modo se pode dizer que, o jardim se apresenta como uma recreação da Geografia e a História Mítica da humanidade, é o lugar dos Deuses, o lugar no qual se recriam mitos e um  Altar onde se venera a natureza. E não são poucos os deuses que vemos representados pelos recantos e fontes deste belo Jardim. Com eles a nossa fantasia recria-se em histórias petrificadas, no encontro de ninfas ou de deusas Hespérides. Também vários deuses em bronze surgem nas águas e fontes como Posídon, armado com o seu famoso tridente e vários golfinhos a acompanha-lo na sua viagem imperial. Outros entre a vegetação e sentados espreitam como que a recordar este hino à natureza. 

            Por todo o jardim, paredes e anexos do palácio, surgem figuras fantásticas para reforçar esse sentido mágico de espaço de infinito e evocar a vida como uma permanente viagem pela fantasia. Mostrando-nos ainda animais fantásticos e alados que a cada momento, se cruzam connosco nesta viagem profunda à Cultura, Arte e a Fantasia, através de fotos.

Por isso este magnifico conjunto de fotos recordam-me um dos doze trabalhos de Hércules aquele em que vai ao jardim das Hespérides obter as celebres maçãs de ouro da imortalidade. Foi isso que fez, Armando Isaac, com as suas fotos, como elas podemos celebrar momentos de deleite estético e desejada perenidade:  Bem-haja!

António Delgado

Professor Doutor de Belas Artes

PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ

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JARDIM, LAGOS E FONTES

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Fotos: © 2022 Armando Isaac

 

 

10
Jul15

A Ponta da Piedade e o Farol

Armando Isaac

A Ponta de Piedade é um monumento natural turístico de Lagos, no Algarve. É composto de várias formações rochosas do tipo falésia, com 20 metros de altura aproximadamente, sendo um dos pontos turísticos de maior interesse fotográfico da região. No local, é possível de se visitar as diversas grutas existentes garantido uma experiência turística agradável e única.
Acesso por terra: a partir do Farol da Ponta da Piedade e depois a pé através de escadas esculpidas nas encostas.
• Acesso pelo mar: na marina de Lagos são oferecidas excursões para a Ponta da Piedade em barco à vela ou em pequenos barcos de pesca.

 

O farol da Ponta da Piedade é um farol português que se localiza na Ponta da Piedade.

Trata-se de uma torre quadrangular amarela, de alvenaria com edifício anexo. Possui lanterna vermelha.

Foi erigido entre 1912 e 1913, no local das ruínas da ermida de Nossa Senhora da Piedade, entrando ao serviço neste último ano, com um aparelho óptico de quarta ordem que emitia cinco relâmpagos agrupados a cada dez segundos do alto de uma torre de cinco metros, a 51 metros de altitude.

A fonte luminosa era um candeeiro de petróleo. Em Dezembro de 1923, a luz passa a ser de ocultações, com uma ocultação de 2,5 segundos a cada 69,5 segundos.

Em 1952, o farol é electrificado com energia da rede pública, sendo substituído o candeeiro de petróleo uma lâmpada eléctrica, com um alcance original de 15 milhas náuticas, posteriormente aumentado para 18 milhas náuticas.

Quatro anos depois, é montado um novo aparelho de incandescência eléctrica. Foi automatizado em 1983.

Fonte : Wikipédia

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Fotos: © 2015 Armando Isaac 

 

 

 

 

09
Jul15

Lagos

Armando Isaac

Lagos é uma cidade do Distrito de Faro, região do Algarve, com cerca de 18 500 habitantes. Localiza-se no Barlavento Algarvio (a zona ocidental do Algarve).
É sede de um município com 212,99 km² de área2 e 31 049 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Monchique, a leste por Portimão, a oeste por Vila do Bispo, a noroeste por Aljezur e a sul tem litoral no oceano Atlântico.
Lagos está historicamente ligada aos Descobrimentos Portugueses, sendo hoje um dos mais atrativos centros turísticos do Algarve, com praias e património de exceção e vida noturna de grande dinamismo. Atualmente, a maioria da população reside dispersa no território do concelho, fora do centro histórico da cidade, trabalhando sobretudo nos serviços e indústria turística. O centro histórico é praticamente todo pedonal, proporcionando uma vasta oferta de estabelecimentos comerciais, restaurantes, bares ou cafés.

Fonte: Wikipédia

 

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Fotos: © 2015 Armando Isaac

07
Jul15

Praia de Dona Ana

Armando Isaac

O ADEUS À PRAIA DA D´ANA
A Baía de Lagos sempre foi uma maravilha. Para quem anda no mar, dele tirando o sustento, dele buscando refugio, ou nele encontrando prazeres. No centro, estende-se o areal da Meia Praia, livre e aberto. No lado ocidental, a Costa d´Oiro, desde Lagos até à Ponta da Piedade, encanta pela beleza natural.
Um dia, desconhecem-se os antecedentes e os motivos, alguém, ministerial, decidiu melhorar a Costa d´Oiro. Olhou, e viu a praia da D´Ana. Uma estreita faixa de areia encostada ao recatado fundo dum recesso das falésias e por elas enquadrada, uma pequena jóia ambiental e paisagística, delicado fruto da acção da natureza, respeitada e admirada como o ex-libris orgulho de Lagos.
Por todo o mundo, os conhecedores chamavam à praia da D´Ana uma das mais belas, senão mesmo a mais bela, praia do mundo, de Portugal certamente. Poetas, jornalistas, artistas plásticos, escritores, sentiam-se seduzidos, espelhavam o seu encantamento em expressões imorredoiras, fotógrafos de apurada sensibilidade divulgavam enquadramentos deslumbrantes.
No entanto, o acesso, maltratado pela indiferença e incúria, está por lanços de escada provisória de madeira, atravessando as ruinas e o abandono dos restos de demolições, o troço de falésia junto exigia tratamento da erosão causada pelas chuvas, um cano supostamente destinado a excesso de águas pluviais, acontecia despejar esgoto mal cheiroso.
Mas corrigir isto, não está previsto na obra em curso.  ......................................................................................

Excerto de um texto da autoria de José Veloso, Julho 2015

 

Porque os factos estão consumados, conforme tem sido noticiados pelos jornais, resolvi apressar a divulgação das fotos que fiz no passado mês de Abril, da Praia Dona Ana, bem como do respectivo texto de apoio, para que todos possam recordar de onde vinha a fama desta praia.

 

A praia de Dona Ana é uma praia em Lagos no Algarve, conhecida devido à grande beleza da paisagem. Fica na zona conhecida por Costa D' Oiro, nome devido à cor amarela/dourada das rochas que envolvem esta praia e que é a maior de entre as várias praias de beleza única, protegidas do vento e de águas calmas e límpidas, localizadas entre o porto da cidade até ao farol da Ponta da Piedade. A proximidade de Lagos torna-a concorrida no verão. As rochas, no areal, proporcionam sombra aos visitantes. O mar é calmo e os banhistas costumam nadar até à base das falésias e das rochas pontiagudas que despontam da água.Em setembro de 2013 a praia de Dona Ana foi considerada pela revista espanhola Condé Nast Traveller a melhor praia do mundo e “a mais bonita de Portugal”, onde se considera que brilha pela “cor turquesa das suas águas que sobressai entre as escarpas naturais”.
Em fevereiro de 2015 a praia de Dona Ana foi eleita a Melhor Praia Portuguesa pelo TripAdvisor.

Fonte: Wikipédia

 

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Fotos: © 2015 Armando Isaac

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